Austin Wright - Intrínseca, 2011.
“Há vinte e cinco anos, Susan Morrow deixou Edward Sheffield, seu primeiro marido. Certo dia, em sua nova casa, no subúrbio, onde mora com o segundo marido e os três filhos,
ela recebe, pelo correio, um embrulho que contém o manuscrito do primeiro romance de Edward. Ele
lhe pede que leia seu livro: Susan sempre foi sua melhor crítica, justifica.
Ao iniciar a leitura,
Susan é arrastada para dentro da vida do personagem Tony Hastings, umprofessor de matemática que leva
a família de carro para a casa de veraneio no Maine. Quando a vida comum e
civilizada dos Hastings é desviada de seu curso de forma violenta e desastrosa,
Susan se vê às voltas com seu passado, obrigada a encarar a própria escuridão e
a dar um nome para o medo que corrói seu futuro e que vai mudar sua vida.”
A forma como a narrativa se desenvolve é bem interessante.
São duas histórias contadas simultaneamente. De um lado Susan e sua pacata vida
e de outro Tony e a viagem que mudará sua vida.
Acontece que na história de
Susan não há nada de grandioso, ficando a cargo de Tony trazer a tensão, emoção, e
tudo mais que lemos nas críticas.
É fato: o livro é muito
inteligente. O autor utiliza alguns artifícios
para “engordar” o livro, mas ainda assim a leitura é rápida. Mas, tenho de confessar que não gostei do
desenrolar do meio para o final.
A sinopse descreve um clima de mistério, e as boas críticas nos faz acreditar em algo, que para mim não se cumpriu. Tenho fé, esperança e mania de acreditar no final que "é o certo". Mas, para quem é desapegado, acho que
vale a leitura. Perseguições,
assassinatos, suspense, muito mistério e um “climinha” de romance compõe a
receita de Tony e Susan.