Livro: A Sombra do Vento




                                                                    Carlos Ruiz Zafón - Suma, 2007





Sinopse:

”Tudo começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Ao ver o filho triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe já morta, seu pai lhe dá um presente inesquecível: em uma madrugada fantasmagórica, leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido de poucos barceloneses, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de "A Sombra do Vento", do também barcelonês Julián Carax. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu. Na verdade, o exemplar que Daniel tem em mãos pode ser o último existente. E ele logo irá entender que, se não descobrir a verdade sobre Julián Carax, ele e aqueles que ama poderão ter um destino terrível.”


O livro é o tema do Clube do Livro desse mês, mas confesso que depois de ler Marina - que não gostei do final - andava meio desconfiada do Zafón e não estava dando muito crédito para a A Sombra do Vento, não.

Zafón coloca tantas tramas na mesa, tantas informações, que várias vezes tive o momento: para tudo, deixa voltar aqui, porque não to entendo nada. Até pensei, ele não vai conseguir fechar todos os pontos.
Na minha humilde opinião, ele se consagrou como o mestre dos suspenses, eita livrinho cheio de tramas emaranhadas.

O livro começa com Daniel nos contando sua história. Do dia em que seu pai o leva ao Cemitério dos Livros ao dia de sua morte (a morte dele não é spoiler, tá. Leia o livro e você saberá o porque). O relato gira em torno do livro que ele escolhe no Cemitério, cujo nome é A Sombra do Vento, e que muda completamente sua vida.

Daniel passa por muitas aventuras por causa deste livro. Perde amigos e faz novos também, entre eles o Férmin, que é o personagem mais engraçado e interessante do livro. É comediante, poeta, pensador e o criador das “pérolas filosóficas” do livro.

É interessante como somos levados a acreditar em determinadas coisas, fica impossível imaginar as reviravoltas que acontecem. O bacana é que tudo é tão bem explicado, que não deixa aquela sensação de “fui enganado”.

O autor termina o livro sem pressa e te deixa com aquela sensação de quero mais. E, que bom que tem mais. A continuação foi lançada esse ano pela Suma: O prisioneiro do Céu.






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