Livro: A menina que brincava com fogo

Stieg Larsson - Companhia da Letras, 2012


Praticamente devorei o segundo volume da série. Li as 607 páginas em um dia, tamanha ansiedade que estava. Esse volume é bem mais tenso que o primeiro e bem mais interessante. Nesse livro a personagem Lisbeth é o fator principal. Sua história vai ser revelada. O legal é que vários elementos da personalidade da personagem vão sendo apresentados, mas poucos, apenas nos momentos chave da história. Num suspense e tanto.

SINOPSE: Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados - um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis, e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados. (retirado da Livraria Cultura)


Esse segundo volume, ainda tem os exageros de detalhes, e 85 páginas a mais que o primeiro, mas ainda assim é mais rápido. A história é intensa, com muito mais mistérios. O suspense é tanto que dá até agonia, de chegar ao final logo. Por várias vezes tive vontade de partir para o final. A historia da vida de Lisbeth é supreendente, de deixar o leitor de boca aberta. 

No primeiro livro não achei o Mikael nada interessante, mas nesse segundo volume Mikael se revela um investigador da maior competência. Ganhou uns pontinhos.

Louca ou brilhante? Culpada ou inocente?  Larsson vai responder a pergunta feita pelo investigador que lidera o caso do triplo homicídio - Bublanski, cuja resposta os leitores também esperam ansiosos, mas não antes de mergulhar o leitor em uma narrativa de deixar qualquer um doente curiosidade, com mais mistérios, muito mais suspense e reviravoltas supreendentes. 




Livro: Os Homens que Não Amavam as Mulheres




Stieg Larsson - Companhia das Letras, 2012


Tinha muitas expectativas quando ao livro. Toda aquela promoção do filme me fez ficar muito ansiosa para ler a série Millennium. Comprei o box à alguns meses, mas como cada livro tem mais de 500 páginas, imaginei que levaria um mês para terminar.  Ledo engano, levei seis dias para terminar o primeiro e um dia para ler o segundo. Um verdadeiro recorde pra mim.

Depois de terminar o primeiro ficava pensando no que iria acontecer, como a história seria retomada, essas coisas. Não suportei a ansiedade e engatei o segundo e tenso A menina que brincava com fogo.

A série chama muito a atenção e depois da refilmagem, foi impossível de ignorar. Como disse, estava cheias de expectativas e todas foram superadas. 

SINOPSE: "Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios... Quase quarenta anos depois o industrial Henrik Vanger, contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular.  Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois... "(retirado do skoob)

Steig Larsson é um autor e tanto. É impressionante como ele prende a atenção do leitor. São tantos suspenses e mistérios, que o leitor se pergunta, como é que esse cara vai atar todas essas pontas. E ele não só resolve os mistérios existentes, como joga mais mistérios em cena para resolver no próximo livro. É realmente impressionante. 

Os Homens que não amavam as mulheres é um suspense todo amarradinho. Não ficam perguntas sem respostas.  São tantos detalhes técnicos e históricos, que imagino o tempo de pesquisa que ele deve ter gasto.  Os personagens envolvidos no mistério da família Vanger são de dar medo. Nesse primeiro livro somos apresentados aos personagens principais da trilogia: Mikael e Lisbeth. Mikael, apesar de ser o "mocinho" da trama, não me pareceu muito interessante. Já a Lisbeth é intrigante demais. A Lisbeth é tão misteriosa, e imprevisível, que é impossivel parar de pensar nela. Apesar do papel dela ser secundário neste primeiro livro. 

O que não gostei no livro, claro, foram as 522 páginas desnecessárias. Alguns detalhes técnicos são irrelevantes. O autor por várias vezes, discorre páginas e páginas, sobre a configuração dos computadores utilizados, sobre as motos, sobre carros, com descrições  sobre apartamentos e o pior, sobre o mercado imobiliário. Que nada tem a ver com a narrativa principal. Aqueles momentos que leitor sabe que está sendo enrolado (kkk).

Fora esse excesso, o livro é muito bom.



Leonardo Gonçalves e a perfeição.






Leonardo Gonçalves sempre acerta! Na minha humilde opinião, Leonardo Gonçalves lidera a lista dos artistas gospel mais significativos da atualidade. Seu nome sempre está relacionado aos adjetivos: brilhante, inovador, meticuloso, perfeccionista. Com uma análise superficial de sua obra já épossível notar que esses adjetivos realmente o definem.


O trabalho do cantor tem transposto barreiras. Recentemente o cantor Thiaguinho do grupo Exaltasamba foi filmado nos bastidores de um show cantando o refrão da música Novo.





Quem o acompanha pode afirmar que a cada álbum o cantor evolui. Cada álbum segue uma sequência, cada um mais especial que anterior. É impressionante comparar o Leonardo de Poemas e Canções com o Leonardo de Princípio e Fim.

Princípio e Fim é o quarto álbum da carreira do cantor. Não dá para dizer que este é o melhor, pois cada um tem sua história. Particularmente, adoro Viver e Cantar, acho um cd completo. Já este novo trabalho é de uma doçura sem fim. É colocar o cd pra tocar numa tarde de domingo, deitar no sofá e viajar nas ondas das melodias. É o Leo em sua fase mais leve.


Não consigo fazer uma análise das canções, acho todas tão belas e depois de 2 semanas ouvindo, ainda não consigo decidir qual gosto mais.


Mas a última música, a título do cd Princípio e Fim tem a participação da dona de uma voz suave, que eu adoro ouvir - Daniela Araujo e é uma das mais lindas do álbum.






O clip da música Novo ficou assim:





Cintia Masa


Paraty




Paraty é uma cidade histórica, fundada no séc 17, localizada no Estado do Rio de Janeiro. Engana-se quem pensa que por ser pequena basta um fim de semana para conhecer tudo o que a cidade tem a oferecer. Paraty merece no mínimo 3 dias inteiros.

Para quem gosta de aventura, Paraty é o roteiro certo. São inúmeras cachoeiras, praias, trilhas e parques naturais. Tem de tudo para todos os gostos.

Reserve o dia para as praias e cachoeiras e a noite fique pelo centro.

O centro histórico é uma graça. Vale a pena caminhar bem tranquilamente e fotografar cada canto. O mais interessante do centro é que de dia tudo é muito tranquilo, mas a noite ferve. São muitos restaurantes e bares com música ao vivo, aberto até altas horas.


Alguns passeios é possível fazer de van ou onibus, como Vila de Trindade. Os ônibus saem a cada hora da única rodoviária da cidade. Já as vans saem de um ponto mas distante, porém, é melhor não confiar em van pra voltar ao centro. Algumas cachoeiras só é possível de carro.





Pousadas, Hotéis, Hostels - são muitas opções, para todos os gostos e bolsos. Estava com 4 amigas por isso decici pelo Hostel Che Lagarto, e não me arrependi. Uma ótima opção, preço camarada, limpo e com café da manhã delicioso.
Esse hostel em particular é pago em doláres. E tem tantos turistas, que me senti fora do país.





Para chegar a Paraty de onibus do Rio, só pela viação Costa Verde e como não tem concorrência o serviço pode ser bem ruim e lento.



Visite também: Paraty




Meu Rio de Janeiro lindo, tem de um tudo...


Cintia Masa


   
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