Paris





Confesso que estava morrendo de medo da França, pela fama dos franceses e tal. Mas não tive problemas, sempre começava pelo as frases pelo “Bonjour” e corria para o meu "inglesh". Tive uma boa experiência e não passei nenhum tipo de sufoco. Isso, porque me muni de muita informação antes de ir. E como tem wi-fi por toda Paris, sempre que tinha dúvida consultava o Dr. Google. Sempre digo, obter informação antes é a melhor maneira de não passar sufoco.

Mas... Vamos a Paris!

Paris é muito linda e aquela torre iluminada sinceramente é mágica. Quando você sai de metro no Trocaderó, sobe as escadas e dá de cara com a Torre toda lindona, brilhante, dominando a noite.
Minha Nooossa! Esse é um dos momentos que você reconhece que tudo Valeu muito a pena.
Que a cidade é bonita de dia, sim é sim. Mas a visão da Torre a noite foi uma das coisas mais bonitas que vi nessa viagem. Não esperava tanta beleza.

Há muito que ver e fazer na cidade e os 5 dias que passei foram poucos, mas fiz tudo muito devagar, sem a menor pressa, deixei o que não deu pra fazer para uma próxima vez.

Transportes

Metro em Paris é bem caro. O ticket custa 1,70 e o bilhete não é ida e volta. Por isso não se espante quando ver pessoas pulando roleta, passando junto etc. Não andei de ônibus, porque geralmente é mais complicado.

Alimentação

Andando pela cidade, dá para encontrar restaurantes com preços bem em conta no chamado Menu. São combos: com entrada + prato (entree + plat) ou prato + sobremessa (plat + desert) etc. Esses Menus ficam expostos na frente do estabelecimento com as opções do cardápio e preços. Os preços variam muito, mas geralmente os mais em conta partem de 7 euros.

Não me aventurei nos Menu’s da vida. Por problemas linguísticos. Fiquei com os fast food nosso de cada dia e mercados, que vendem de tudo, sem ninguém para te incomodar.

Hospedagem

Sempre uso o Hostelworld para hospedagem e agora descobri o Hostelbookers e virei fã. Encontrei um Hotel bacana e bem baratinho em Montmatre, muito bem localizado, perto do metro, mercado, banco e claro, o meu adorado Mc Donalds. O Hotel é o Andre Gill, reservei pelo Hostelworld.

O mais legal desses sites é que eles listam hotel, hostel, B&B por preço ou pontuação. Tem mapas e opiniões de quem já se hospedou no estabelecimento. Muito melhor e seguro para reservar.


Paris é enorme, tem inúmeras coisas para fazer, não há como fazer tudo em apenas 4 ou 5 dias ou uma semana, seria necessário uma vida na cidade para conseguir ver e fazer tudo que ela tem a oferecer. Sabendo disso escolhi os lugares que não podia faltar de jeito nenhum nessa primeira visita. Não corri e não me arrependo.

Fui à cidade com apenas duas coisas em mente, lugares que não poderia de maneira nenhuma deixar de ver LOUVRE e TORRE. Gosto de museus, mas não acho que deveria visitar todos, até porque a gente “perde” muito tempo. A cidade em si já é um museu. Seus prédios, suas ruas cheias de história, seus palácios e jardins. Então meu roteiro ficou bem enxuto. De museu só o Louvre mesmo, a minha paixão de adolescente.

Cheguei a cidade depois de 2 dias em Roma. Voei Ryanair de Roma para Paris, o voo foi super tranquilo e não achei tão desconfortável como dizem.

Chegando a Beauvais só existe uma forma de chegar a Paris, pelo menos é o que parece, sei que tem o RER e um ônibus local, mas não achei nenhuma informação sobre esse ônibus local então não arrisquei, pequei o Shuttle oficial do aeroporto. Achei bem caro, o ticket custa 15 euros por pessoa e você pode comprar logo que faz o desembarque.

Depois de uma hora, o ônibus te deixa próximo à entrada da Estação de Porte Maillot e de lá é possível pegar o metro até a Estação Charles de Gaulle e de lá ir para qualquer ponto da cidade. Achei o metro bem organizado. As maquinas estão em vários idiomas e você pode comprar somente com moedas ou cartão de crédito.

Depois de deixar as malas no hotel, fui para a Torre. É muito bacana a sensação da primeira vista. Emoção Pura!




Pela cidade...







Depois de muitas andanças fui conhecer a minha primeira paixão: O Louvre. Não há o que dizer do Louvre, muita gente só conhece a piramide do filme "O Código da Vinci", mas não importa. Vá o Louvre e gaste pelo menos uma manhã lá. E como já existem guias em português, pegue o seu e se perca pelo acervo de 5.000 anos.



#Fique atento! Não perca horas na fila da entrada principal que é a Piramide. Pelo Carrosel do Louvre há uma entrada que também leva a piramide principal. A entrada do Carrossel fica bem escondidinha na Rua Rivoli. De lá pela passagem subterrânea se chega ao Louvre.



Há muitos roteiros na web do que ver e fazer e como a cidade tem muitas opções vale a pena dedicar um tempinho especial selecionando os melhores dos melhores. Até porque é muito legal fazer roteiro.

Eu adoro, escolher os locais, ver fotos, preparar roteiro, fazer reservas. Enfim, todo o processo é bem legal.

Paris é linda e vale a pena uma visita de no mínimo uns 4 dias. Nada melhor do conferir por si e tirar suas próprias conclusões.


*
Não fiz e acho que vale a pena!

Passeio de barco pelo Sena – fui deixar para fazer depois e acabei esquecendo completamente do passeio de barco. O passeio pela manhã custa 10 euros. Acho que vale muito a pena, mesmo para quem está sozinho. O Sena corta toda a cidade e você vai poder ver todos os principais pontos.

Livraria Shakespeare and Co. – Quem gosta de livros vai adorar. O lugar parece ser um encanto, reduto de artistas desde o século passado. Não fui porque estava cansada. E acabei esquecendo de voltar. Para quem gosta de livros e livrarias antigas, acho imperdível.

Paris é incrível realmente. E é impossível conhece-la em uma única visita. Então escolha alguns pontos e deixe o restante para a próxima. Não faça nada correndo ou só para dizer que foi. Acho isso um desperdício de tempo e uma bobagem. Fazer coisas de que não gosto apenas para dizer que fui. Fiz tudo que planejei sem correr em nenhum momento. Deixei muita coisa para trás. Daqui a alguns anos eu volto! ;)





Várias tentativas para focar a melhor visão de todas: A Torre iluminada




Nos próximos posts: Jardim de Monet e Rouen




EuroTrip - Antes de viajar




Com a Internet, hoje é possível viajar o mundo sem nunca ter saído do lugar e isso é demais, mas para os viajantes incansáveis, simplesmente ver por livros, revistas, TV ou internet não é suficiente. Um viajante(!) não descansa, não dorme e não desiste enquanto não ver com seus próprios olhos as terras que seu coração guardou. Minha primeira Eurotrip foi assim. A realização de um sonho de adolescente (Conhecer o Louvre. Na época era só o Louvre mesmo).


Viajar por conta própria não é fácil, principalmente para quem não quer ficar engessado em roteiros curtos e corridos de agências. E não é barato, por mais mochileiro que sejamos.

Começo essa sequencia de posts especialíssimos fazendo referência aos blogs e sites que me auxiliaram e tornaram tudo possível.

Levou meses para reunir todas as informações necessárias para que eu me sentisse segura em embarcar em uma viagem sem o suporte de uma operadora de turismo. Porque só dá para prevenir "acidentes de percurso" com muita informação.

Existem inúmeros blogs e sites na net e sem eles certamente eu teria tido muitos problemas. Escolhi os que ficaram nos meus favoritos. Eles são feitos com muito carinho e cuidado e mesmo quando não vou viajar sempre passo para dar uma conferida.

Sobre a França:

Conexão Paris - com informações completas e valiosíssimas sobre toda a França e muito do que rola no Velho Continente. A Lina e aos colaboradores pitaqueiros do CP estão sempre a postos para ajudar.

Artde Viv - Se tiver dúvida, a Alexia sempre responde.

Sobre a Itália:

Dicas de Roma - Cheio de informações sobre a cidade.


Tô indo pra Itália - Blog feito pelo Márcio no maior capricho, cheio de dicas. Excelente!

E informações variadas no:

Viaje na viagem - do Ricardo Freire dispensa comentários.


Malas de rodinhas e necessaire - Blog muito bacana feito pela Celma, adoro os relatos dela. Virei fã do blog.

Miss Check-in - A Anna do Miss está sempre disposta a fornecer informações e até roteiros. Um doce de pessoa. Que me mandou canetinhas muito fofas, que é claro levei comigo.


O Dri Everywhere é memorável! - Não importa o lugar, com certeza a Dri já passou por lá. O blog da Dri é super badalado, tem um monte de dicas e até aulas com sua TV.

Mochileiros.com - O Super Top dos sites de troca de informações. Não tem como viajar sem antes passar lá.

Tem também o Juntos pelo Mundo, da Flavia Mariano que nos enche de coragem, sempre que dá o medinho de ir pra longe. A Flavia é uma inspiração.

!!!E claro, claro ao Google nosso de cada dia, com seu poderoso maps, tradutor etc, etc, etc... Sem ele seria impossível encontrar tanta gente boa e tantos blogs e sites cheios de informações preciosas. Quem viaja por conta própria sabe o quanto é valioso a opinião de quem já foi e já fez.


Antes de ir existem uma série de documentos a reunir, a quantidade deles vai depender do país Europeu que a pessoa vai entrar, ou seja, o primeiro país que a pessoa vai passar. Por exemplo: seu voo é Rio de Janeiro x Madri x Paris, então seu destino final é Paris, mas o primeiro país Europeu é Espanha, então você deve ter documentações que seguem as exigências da Espanha, pois você vai passar pela imigração na Espanha e não na França.
Para não errar é só conferir a documentação exigida no site da embaixada do país de entrada.

Verificar as exigências do país de entrada certinho é de extrema importância. Atentando que quem vai de outro país europeu para Inglaterra, vai passar pela imigração de novo, mesmo quem vai de trem. Então é importante estar com todos os documentos de entrada e muiiito importante estar com reservas de hotel ou carta convite.

O básico da documentação é comprovar que tem vínculos com o Brasil (faculdade, trabalho etc), Meios de se manter durante a viagem, deve-se levar dinheiro (pode ser no Visa Travel) E cartões de crédito. Reservas de hotel ou carta-convite. E claro o Seguro-saúde.

Existem procedimentos que são regras, como seguro-saúde. O Brasil tem um acordo com alguns países (Itália, Portugal, Cabo Verde, Chile, Grécia ), onde os segurados do INSS não precisam de seguro-saúde. O acordo é chamado de CDAM, mas para ter direito é necessário pegar um documento no Núcleo de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde de sua cidade.

Eu entrei por Roma, mas mesmo assim comprei seguro-saúde por garantia e levei o CDAM também, só para dizer que tenho vínculos com o Brasil. Afinal, não queria pagar pra ver.


Quanto ao seguro-saúde?

Tinha ficado em dúvida entre dois, o da CI e o da Mondial. O da CI é baratinho também, mas não dá pra fazer pela internet, então decidi pelo da Mondial Assistence e ainda consegui 10% de desconto.
Como? Pesquise no google "mondial assistence 10% desconto", com certeza vai aparecer um site ou blog parceiro da Mondial com um código promocional, esse código dá direito a 10% de desconto. O código é válido no mês de divulgação. É só procurar.

Quanto ao CDAM?


Para emitir no RJ o Núcleo de Acordos Internacionais fica na Rua México, 128 térreo - tel: 3985-7620.
Para saber os documentos necessários e o endereço em seu estado, clique aqui.


Quanto dinheiro levar?

Depende de quantos dias será sua estadia. Fiquei 24 dias, levei só 120 euros em dinheiro para despesas "rápidas" e o restante no Visa Travel, mas tinha 3 cartões de crédito pra completar. O agente da imigraçao só perguntou quanto dinheiro eu tinha, não pediu pra ver, mas pode ser que ele peça pra ver, então não minta. No caso do Visa Travel é melhor levar os comprovantes de saldo da casa de câmbio. Aquele que é entregue no momento da compra da moeda. E o comprovante da internet para garantir. Estava lendo que em alguns países não é aceito o comprovante de saldo da internet. Então é melhor não arriscar, né.

Para conferir a quantidade de grana necessária, volto a dizer que depende do país de entrada, da quantidade de dias e quantidade de pessoas (no caso de família). Alguns fazem uma média de 60 euros por dia x por pessoa. Para não errar, só conferindo no site da embaixada do país de entrada.


E como levar?

Leve um pouco em nota, o restante no VTM e cartões de crédito.
Depois de muito pesquisar, achei muito mais seguro levar dinheiro no Visa Travel e fazer saques lá. A Visa cobra 2,50 na moeda do cartão para saques, mas ainda assim é a melhor maneira. Usei o cartão no débito também e fiz apenas dois saques grandes. Não tive problemas.

Vi alguns brasileiros trocando moeda lá. Não acho vantagem levar dólares, pois você vai fazer dois câmbios e com certeza vai perder mais dinheiro. Levar reais é um perigo porque não é todo lugar que troca. Então a melhor opção é levar euros daqui mesmo, em dinheiro vivo e/ou no VTM.

VTM - é o cartão recarregável da Visa, que você compra em casas de câmbio, esse cartão é emitido pelo Banco Rendimento, porém só é vendido por casas de câmbio, o banco Rendimento não vende o cartão, mas administra, todas as informações de saldo, extrato é feita no site do banco.

Mas o cartão só pode ser recarregado na casa de câmbio que o vendeu, então vale a pena ficar conferindo as cotações por um tempo, porque depois não vai poder trocar de casa. Para comprar o cartão é necessário ter RG, CPF válido e comprovante de residência. O cartão é recarregável, ou seja, só compra quem tem dinheiro, por isso não há pesquisa em SPS/Serasa.
Para saber mais sobre o VTM, clique aqui.


Ficar nervoso é fato, estava super nervosa, e faz parte. Mantenha a documentação reunida e organizada. Se você não fala outro idioma, entregue tudo de uma vez. As perguntas são de praxe.
Motivo da viagem? Quantos dias? Quanto dinheiro possui?
Eles geralmente falam em inglês ou espanhol e se você não entender, não se preocupe, eles sempre se esforçam para que haja comunicação.

A quantidade de brasileiros em toda Europa é enorme, claro que isso não é garantia de nada, mas dá ao europeu um novo perfil dos brasileiros, isso é muito importante.

No próximo post: um pouquinho do que vi na França.



   
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