Estou participando da Retrospectiva Literária de 2010. Tudo bem que a minha listinha é um pouco curta, afinal o ano passou correndo
(eita, desculpa). De qualquer forma como pouco é melhor do que nada. Lá vai!
Algumas categorias não tenho costume de ler, como Terror, por exemplo e outras não tive a sorte de ler, como um Romance de tirar o folego.
O Infanto-juvenil que é também uma Aventura e tanto foram
As Crônicas de Nárnia, mas só li 2 dos 7 livros. Adorei o filme deste ano
A viagem do Peregrino da Alvorada e falta conferir se é exatamente como no livro.
Os livros que me fizeram chorar e refletir foram
Cartas à mãe direto do inferno escrito por Ingrid Betancourt quando ainda era prisioneira das FARC e
Resistência de Agnès Humbert, coletânea de memórias das prisões por onde passou na França e Alemanha durante a 2ª guerra mundial.
Ainda não tive a oportunidade de ler um autor nacional contemporâneo.
O suspense mais eletrizante foi
A menina que não sabia ler de Jonh Harding - não conseguia parar de ler - que também foi infelizmente uma das maiores decepções. Por sinal a categoria campeã do ano foram as Decepções, foram 3 na verdade.
A primeira delas foi
Meu nome não é Salma da escritora Fadia Fagir. Adorei a forma como foi escrito, a narrativa vai do passado ao presente e aos sonhos da persongem principal, uma leitura confusa às vezes, mas muito agradável. A história de uma mulher que consegue vencer um passado de dor e aflição em um novo país, sem família e uns poucos amigos é uma história de vida e tanto, porém a autora consegue estragar completamente tudo no final.
Segunda maior decepção foi
O Livreiro de Cabul de Asne Seierstad, que pensei ser uma ficção baseada em fatos reais. O livro é tido como best-seller então imaginei uma história de aventura de um livreiro em Cabul, pobre ilusão a minha, pois é leitura chata do início ao fim. Terminei porque não gosto da idéia de abandonar uma leitura, mais foi uma completa perda de tempo útil de vida.
A terceira grande decepção foi
A menina que não sabia ler de John Harding. Adorei a capa e o título, começei a leitura empolgada, pois achei que seria um livro de fantasias e sonhos envoltos as muitas estórias contidas nos livros da personagem principal. Para minha decepção li a história de uma jovem assassina obcecada pelo seu irmão e pela vida de brincadeiras que vivem juntos, indo até as últimas consequências para manter sua obsessão sempre ao alcance.
A minha melhor leitura sem sombra de dúvidas foi
Cristianismo Puro e Simples do escritor irlandês C.S. Lewis, aprendi muito. Aliás há muito o que se aprender com os livros inspiradores do escritor de Nárnia.
Essa é a minha resumida Retrospectiva 2010, espero que nesse ano a preguiça me deixe de lado e no fim eu tenha muito mais a contar.
Até lá.
Cíntia M.S.