Livro: A Cidade do Sol - Khaled Hosseini




A Cidade do Sol de Khaled Hosseini conta a história de Mariam e Laila, duas mulheres unidas pelo desejo de superar o sofrimento e o medo e encontrar a felicidade.

A história é contada ora pela Mariam, ora pela Laila, o que torna a narrativa bem interessante e até empolgante.
O livro é rico em informações históricas, contando os acontecimentos no Afeganistão de 1987 – antes da invasão russa – até 2003.

Senti um misto de raiva e contentamento durante a leitura. Há sempre muita dor no livros do Khaled Hosseini. São tantas surpresas, a primeira impressão é que nada vai terminar bem. Como não é o primeiro livro que leio do Khaled e nem o primeiro sob o destino das mulheres no Afeganistão, estava me preparando para um final bem trágico e... para minha grande surpresa não foi assim.

Sem dúvida um tempo bem empregado, numa boa leitura.



Cíntia M.S.

Sempre uma bela canção

Brooke Fraser e o divertido Flags




Que a sua voz está mais madura e firme. Que ela é uma excelente compositora, com letras inspiradoras. Que se revelou uma produtora muito criativa. Bom, tudo isto já foi dito e a verdade é que já não há muitos adjetivos para definir os trabalhos da cantora neozolandeza Brooke Fraser. Mesmo que leve três anos para lançar um cd. Ela é unanimidade entre público e crítica: Brilhante.

Desde de seu último trabalho. Brooke revelou que estava sem muita inspiração para escrever até visitar o festival de música alternativa de Coachella Valley na Califórnia. Depois da visita ela afirma que re-despertou o desejo de escrever.

As minhas impressões depois de ouvir as canções, assistir ao clipe e seus depoimentos é que Brooke não estava muito preocupada com nada, com nada mesmo, a primeira sensação que me veio ao ouvir "Something in the Water" foi diversão.

E ao que parece ao colocar em suas canções palmas, sussuros, assobios, sopros, caras e bocas nos clipes. A idéia era essa mesmo, de ser como criança fazendo o que gosta, como criança se divertindo. "Momentos de completa, extrema e caótica diversão", como ela define. Um disco feito com "carne e sangue e risadas".

Flags é um album onde pessoas contam suas histórias. De início é estranho ouvi-la cantando letras assim, pois estamos acostumados a ouvi-la entoando canções como Hosana, canções de pura adoração. E nesse cd ouvimos a Brooke cantando a vida de outras pessoas, personagens em situações reais, muitas das quais ela presenciou. Letras de compreensão até um tanto difícil, afinal que é Betty ou Jack Kerouac. Para quem está acostumada a acompanhá-la no Hillsong é diferente.

De qualquer forma adorei Flags, mas não acho que seja melhor que Albertine. Brooke tem um jeito muito próprio de compor, acho que Albertine foi em um outro momento, numa realidade mais marcante, mais pesada. Flags é a Brooke se divertindo, brincando de fazer música e de fato o album muito divertido mesmo.

Como ela mesmo define, o som de Flags é "Voce correndo por uma floresta, e depois atravessando um rio e então rolando por um campo e depois pulando de um trampolim em uma tigela de caramelo."

A música mais divertida do album - Something in the Water



A música mais tocante - Flags





Explicando o Conceito do Album






Cíntia M.S.

Retrospectiva Literária 2010


Estou participando da Retrospectiva Literária de 2010. Tudo bem que a minha listinha é um pouco curta, afinal o ano passou correndo (eita, desculpa). De qualquer forma como pouco é melhor do que nada. Lá vai!

Algumas categorias não tenho costume de ler, como Terror, por exemplo e outras não tive a sorte de ler, como um Romance de tirar o folego.


O Infanto-juvenil que é também uma Aventura e tanto foram As Crônicas de Nárnia, mas só li 2 dos 7 livros. Adorei o filme deste ano A viagem do Peregrino da Alvorada e falta conferir se é exatamente como no livro.






Os livros que me fizeram chorar e refletir foram Cartas à mãe direto do inferno escrito por Ingrid Betancourt quando ainda era prisioneira das FARC e Resistência de Agnès Humbert, coletânea de memórias das prisões por onde passou na França e Alemanha durante a 2ª guerra mundial.


Ainda não tive a oportunidade de ler um autor nacional contemporâneo.

O suspense mais eletrizante foi A menina que não sabia ler de Jonh Harding - não conseguia parar de ler - que também foi infelizmente uma das maiores decepções. Por sinal a categoria campeã do ano foram as Decepções, foram 3 na verdade.


A primeira delas foi Meu nome não é Salma da escritora Fadia Fagir. Adorei a forma como foi escrito, a narrativa vai do passado ao presente e aos sonhos da persongem principal, uma leitura confusa às vezes, mas muito agradável. A história de uma mulher que consegue vencer um passado de dor e aflição em um novo país, sem família e uns poucos amigos é uma história de vida e tanto, porém a autora consegue estragar completamente tudo no final.




Segunda maior decepção foi O Livreiro de Cabul de Asne Seierstad, que pensei ser uma ficção baseada em fatos reais. O livro é tido como best-seller então imaginei uma história de aventura de um livreiro em Cabul, pobre ilusão a minha, pois é leitura chata do início ao fim. Terminei porque não gosto da idéia de abandonar uma leitura, mais foi uma completa perda de tempo útil de vida.





A terceira grande decepção foi A menina que não sabia ler de John Harding. Adorei a capa e o título, começei a leitura empolgada, pois achei que seria um livro de fantasias e sonhos envoltos as muitas estórias contidas nos livros da personagem principal. Para minha decepção li a história de uma jovem assassina obcecada pelo seu irmão e pela vida de brincadeiras que vivem juntos, indo até as últimas consequências para manter sua obsessão sempre ao alcance.


A minha melhor leitura sem sombra de dúvidas foi Cristianismo Puro e Simples do escritor irlandês C.S. Lewis, aprendi muito. Aliás há muito o que se aprender com os livros inspiradores do escritor de Nárnia.






Essa é a minha resumida Retrospectiva 2010, espero que nesse ano a preguiça me deixe de lado e no fim eu tenha muito mais a contar.

Até lá.


Cíntia M.S.

Feliz 2011!







Que seja um ano incrível para todos nós com muita saúde e de muita Paz em Cristo sempre.


Cíntia M.S.
   
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